sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Metal

Ouço muitas pessoas criticarem o Metal... Dizem que é o "som do capeta", que nada mais é do que barulho e gritaria; até já ouvi dizerem que esses caras não sabem tocar direito.
Bem, o metal é um gênero musical que realmente tem som pesado, gritaria  e  muito barulho; mas tem emoção em demasia, e letras que as vezes conseguem transmitir exatamente o que estamos sentindo. Fora que os músicos são extremamente técnicos, afinal, tocar metal não é simplesmente fácil. Tem muita velocidade e solos que você fica babando só de ouvir.
Porém, o principal argumento que irei falar é o sentimento que passa. O metal transmite uma força que motiva. Pelo menos eu sempre ouço metal quando não estou com  a motivação ou a coragem o suficiente para  fazer algo. E só quem é headbanger e sabe o que estou falando vai entender. Se você não gosta desse estilo musical, bem... Existem muitos metalhead por aí(eu e o meu parceiro de blog Pedro somos por exemplo) e com certeza não nos importamos com o que acham. Pois você tem de sentir para entender.



Neste momento estou ouvindo Down e Pantera(agora coloquei Megadeth) e pensando no show que pude presenciar de bandas do gênero. Os metaleiros são extremamente fiéis ao estilo e principalmente, loucos demais(hehehe). Mas em shows assim você percebe que aquelas pessoas que estão lá não estão pela "vibe" ou porque aquela é a banda do momento e todos os seus amiguinhos de escola foram. E sim por causa de tudo o que aquele som representa para eles. É cara chorando, outro pulando que nem louco, e alguns até batendo cabeça. Contudo é interessante, pois que outro estilo te faz sentir assim? É como se num show desses tudo o que aconteceu antes desaparecesse e só aquele momento importasse... E tu não solta a sua voz gritando, você liberta a sua alma. Alguns podem achar essa parte estranha, só que outros com certeza irão concordar comigo.  
E podem me dizer o que for do pop... Mas sinceramente? A maioria dos artistas( com exceção de alguns, como Michael Jackson, Madonna e tal) some em menos de 10 anos. E aquela música que você ouvia deles já é velha e poucos ouvem ainda. Enquanto isso, com o metal e o rock, acontece algo diferente. Quanto mais tempo passa, mais os artistas viram lendas e mais fãs conseguem. O que dizer disso? Os caras são fodas mesmo. Quem ama rock ou metal como eu sabe que aqueles artistas são eternos. Pessoas como Layne Staley, Kurt Cobain ou John Lennon a cada dia ficam mais lendários. Agora encerro aqui esse texto com um agradecimento ao meu Brother Pedro, que esteve comigo nesses shows fodas. E vai entender tudo o que eu disse aqui.

domingo, 6 de novembro de 2011

A última Oração

Oração da forças, mas não cura!
Oração conforta, mas não enche barriga!
Oração tranqüiliza, mas não orienta!

Orar é para aqueles que não têm confiança.
Orar é o procedimento dos apavorados.
Orar é para aqueles que morrerão atazanados!
Orar é acreditar que ainda existe esperança.

Orações são palavras jogadas ao nada
 É fechar os olhos e fugir da realidade
E implorar por um pouco de sanidade


Pobre humanidade...
Nada percebe a procura da felicidade
Mundo de trevas e caos total
O único caminho é a liberdade conceitual



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Siga o que é certo


O mundo está sendo afetado pela corrupção, pela má distribuição de renda... E por muitos outros problemas. Eu observo tudo isto e penso que o que falta para nossa geração é atitude. O que falta para a nossa geração é revolução. Pois se pararmos para pensar, as gerações passadas revolucionaram o mundo da sua maneira, e lutaram pelos seus direitos.Hoje nós só reclamamos dos preços, mas poucos pensam em fazer algo, pois nós somos o país com o maior número de impostos do mundo, e isso acarreta num aumento demasiado do preço dos produtos.

E o problema é que esse imposto todo não é revertido em praticamente nada para a população, porque se for olhar, as nossas escolas públicas são horríveis... Nosso sistema de saúde é falho, deixando milhares de pessoas morrerem por falta de pessoal e/ou leitos. Polícia mal paga, bombeiros e professores também. Ou seja, quem tem o dever de nos proteger, salvar e educar não ganha quase nada. E isso eu tenho certeza que desanima muito.

Eu gostaria de mudar o mundo de forma pacífica, sem nenhum tipo de violência. Gostaria que as pessoas gastassem um pouco do seu tempo pensando em idéias e formas de garantir melhor qualidade de vida e mais paz para o resto da população... Em vez de pensar que o novo Iphone é demais. Mas enfim, permaneço tentando mudar as coisas do meu jeito, e mesmo que aos poucos, ajudar as pessoas que me cercam a entender tudo isto que se passa pela minha mente. Sei que é complicado, porém permanecerei em pé e firme.

Pois como diz a imagem postada ali em cima, "Lute pelo que é certo, mesmo que você lute sozinho".


Fonte da imagem: 9gag

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Musica da Semana

Logo mais dia 14/11 eles estarão no SWU ! Eu to nessa e vocês !?

Eles ja participaram do Rock in Rio II, estão na estrada desde 1982 como "Faith no Man".
Com a saída de Chuck Mosley e a chegada de Mike Patton no grupo, e posteriormente se tornando o líder sendo de determinante presença para que o album "The Real Thing" se tornansse um grande sucesso comercial do agora "Faith No More". Sua principal canção Epic se tornaria o maior sucesso da banda seguida de 2 singles também muito famosos "Falling to Pieces" e "From Out of Nowhere".

Eles voltaram em 2009 com alguns shows em vários países só que com data pra terminar, quem puder ir ao SWU terá talvez última chance de curti-los.


Fique com o sucesso das paradas "Falling to Pieces".

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Substituir

Relaxe, sorria. O mundo tem grandes maravilhas nos esperando, só basta buscar; claro que sempre haverão  coisas ruins, mas e daí? Abra um sorriso ao pensar no que um dia te machucou ou te deixou mal. E lembre que está vivo, e bem.
A questão é,  não tempos tempo para ficar reclamando, o que foi não pode ser mais mudado. Como diria aquele velho ditado: " Não devemos chorar o leite derramado".  E o futuro quem faz somos nós. Saiba que nada dura muito tempo, seja isso bom, ou ruim. Nos resta saber tirar proveito disso; tudo que acontece nos ensina a como viver. Depois de qualquer sofrimento saímos fortalecidos.
"O que eu não quero jogo fora, você pode entender." Liberdade pra dentro da cabeça - Natiruts.
Não adianta querer dar continuidade a algo que não está destinado a dar certo. Tenha em mente que quase tudo tem prazo de validade, sejam sentimentos ou relacionamentos. A diferença é saber fazer valer a pena o tempo que durou. E só o que ou quem nos faz bem tem de ter prioridade. O resto é substituível.

sábado, 22 de outubro de 2011

O escafandro e a Borboleta

Fim de semana passado assisti a este tocante filme de Julian Schabel, que ganhou o premio como melhor diretor em Cannes e concorreu ao Oscar merecidamente pois o trabalho do diretor é digno de ser aclamado por ser um filme que teria tudo para cair no tradicionalismo, entretanto apesar do tema recorrente, sendo baseado em fatos reais a história de Jean Domminic Bauby nos surpreende do começo ao fim pela forma como nos é apresentada o personagem.

O filme começa com uma câmera subjetiva que seria a visão de Jean Bauby, com apenas um dos olhos que tem a intenção de nos unir a ele e vivenciar seu momento de isolamento por estar paralisado totalmente, apesar disso suas faculdades mentais estão perfeitas e ai que está o ponto diferencial do filme, ao contrário do que muitos pensariam Bauby se expressa muito no filme seja pelas expressões do olho esquerdo, ou através do recurso que possibilitou ao telespectador saber o que está pensando através de um "voice over" em que Bauby coloca pra fora todas suas frustrações, faz referencias passadas, e coloca pra si como meta que se esforçará ao máximo para não desistir de sua vida por mais limitada que ela estivesse sendo seu maior estímulo sua família, em que serão lembrados por Jean Bauby momentos em que viveu antes da paralisia com sua ex esposa, e a relação com o pai.

A parte técnica é um dos pontos fortes do filme em que o diretor pode agradecer ao fotógrafo polonês Janusz Kaminski pela câmera subjetiva, efeitos, e cores todos muito bem estilizadas e adequadamente pontuais no drama. Kaminski trabalhou em todos os filmes de Steven Spielberg desde a Lista de Schindler.

As atuações são respeitáveis e uma das melhores vividas pelo protagonista de Jean Bauby (Mathie Almaric) que apesar do pouco reconhecimento no Brasil já fez outros filmes importantes como "Reis e Rainha" em 2005. Podemos acrescentar como destaques incontestáveis as atuações de Marie-Joze Crose e do mestre sueco Max Von Sydow.

Não podia esquecer a trilha sonora que adicionam mais emoção e impacto a trama, que conta com nomes de peso como U2 , Beatles, Velvet Underground e outros artistas que trazem suas melhores composições para dentro de o escafandro e borboleta.

Realmente há muito o que se comentar, pois é uma obra prima digna de fazer parte dos clássicos do cinema e servir de referencia técnica pela linguagem cinematográfica utilizada.


Abaixo um videoclipe do filme com a trilha Don't Kiss me Goodbye